Mercado de Trabalho
O mercado para o profissional encontra-se estável. “Houve um momento de explosão, nas últimas décadas, com a moda dos portais. Mas o mercado foi gradativamente se acomodando”, diz Rodolfo Carlos Martino, coordenador do curso de Jornalismo da Metodista de São Paulo. Algumas das especializações que demandam mais profissionais são meio ambiente, ciência e economia. Para conquistar uma vaga, o bacharel tem de entender a linguagem da internet e das redes sociais, como Twitter e Facebook. As oportunidades estão em portais, revistas on-line, blogs e sites de empresas, em geral. A comunicação corporativa ou empresarial costuma oferecer maiores oportunidades de trabalho. “A expansão da economia e a profissionalização empresarial, que passa a ser um fator pesado de concorrência, têm reflexo imediato no investimento que as empresas fazem em comunicação”, afirma Ernane Rabelo, coordenador do curso de Jornalismo da UFV. O diploma não é mais obrigatório, mas as empresas de comunicação ficaram mais exigentes na hora de contratar jornalistas. Dessa forma, ter uma formação superior é um ponto positivo no currículo. São Paulo, por concentrar grande número de editoras e jornais, oferece o maior número de vagas. No Rio de Janeiro, o mercado deve ficar aquecido nos próximos anos com a realização da Copa do Mundo – a cidade abrigará o Centro de Imprensa do torneio – e das Olimpíadas de 2016. Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que apresentam bom ritmo de crescimento, apresentam também boas oportunidades. Além de trabalharem com carteira assinada, muitos jornalistas atuam como prestadores de serviços, ou freelancers.
Salário inicial: R$ 2.076,00 (5 horas diárias em jornais ou revistas da capital); R$ 2.337,83(assessoria de imprensa na capital); fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
Curso
As disciplinas básicas são língua portuguesa, economia, teoria da comunicação, filosofia, história da arte e sociologia. Matérias específicas também compõem o currículo, como jornalismo interpretativo e informativo, técnicas de redação e edição de texto, novas tecnologias de comunicação e design gráfico. Há aulas práticas de fotojornalismo, jornalismo impresso e on-line, rádio e TV. Na grande maioria das escolas, o curso é oferecido como habilitação do curso de Comunicação Social. Os alunos precisam apresentar um trabalho de conclusão de curso para receber o diploma. Já o estágio, embora não seja obrigatório, é recomendável, pois pode abrir portas no mercado de trabalho. Atenção: alguns cursos têm ênfase específica, como multimídia (UNA-MG), multimeios (Uneb- BA) e negócios (veja abaixo). Já a Uespi oferece dupla habilitação, em Jornalismo e Relações Públicas.
Duração média: quatro anos.
O que você pode fazer
Comunicação digital multimídia
Criar, montar, implantar e cuidar da manutenção de websites, intranets e extranets. Redigir e editar boletins e revistas eletrônicas. Administrar conteúdos na internet.
Comunicação empresarial
Promover o contato entre determinada organização com a imprensa e outros públicos-alvo, como funcionários, fornecedores, clientes, governo, entidades, a fim de divulgar o nome da empresa, seus valores e produtos.
Edição
Definir o enfoque e o tamanho da reportagem e escrever o texto final. Em veículos impressos e na internet, selecionar fotos e ilustrações que serão usadas. Em rádio e tV, combinar imagens e/ou sons numa mesma fita para dar forma final a documentários e noticiários.
Fotojornalismo
Fotografar cenas reais, pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas ou internet.
Reportagem
Coletar informações e redigir textos para divulgação em rádio, televisão, jornais, revistas ou internet. [fonte: guia do estudante]